Parte 6/12
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Felizmente, meus namoros começaram a ser mais sérios. Duas, quase três ao mesmo tempo! Será que era pra "compensar o atraso"? Não... logo eu "organizei" tudo, sem magoar ninguém (eu acho). Romance, paixão, carinho, descobertas, tudo era novidade. Também vieram alguns leves desentendimentos, rápidas separações "para sempre" que caíam no esquecimento... amadurecimento natural. Por mais de uma vez, eu me senti amado.
O vestibular chegou... quem diria? Como era costume, fiz na UFMG e na PUC, para Engenharia Elétrica — passei nos dois. E na PUC eu fiquei em 3º lugar! Mas não havia a divulgação maciça de nomes de "vitoriosos" que existe hoje. Optei pela Federal — com que dinheiro eu ia pagar a Católica? Foi um mundo novo e diferente para mim, e eu mal tinha completado 17 anos... desorganização, greve, má vontade, brincadeiras inesquecíveis (ah, o tempo de faculdade), mas algumas pessoas levavam a sério o estudo — eu estava entre elas.
Eu, que já tinha feito 1 ano de lógica de programação e 1 ano de linguagem Fortran, comecei a me desenvolver na informática — particularmente, na microinformática. Logo aprendi a programar em Cobol, Algol, Basic, Assembler... Aprendi Basic em 1 semana e redigi uma apostila, na antiga máquina de escrever; esta apostila rodou, com sucesso, na mão de colegas e de desconhecidos! Eu vi que tinha talento para ensinar... e para preparar materiais didáticos.
Eu vi, pela TV, a queda do muro de Berlim. Aqui, a rotulada "ditadura" se prostrou moribunda... e lá fora o comunismo desmaiou! Eu vi a guerra das Malvinas, talvez a mais perto daqui do Brasil. Comecei a prestar mais atenção ao litígio Israel x Palestina. Por que tanta gente besta briga por pedaços de terra? E no Japão falta espaço pra caber todo mundo! Enquanto aqui no Brasil nós temos chão de sobra... e nem sempre ele é bem cuidado!
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