quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Google vai entrar no mercado de telefonia

O "gPhone" (peça chave do projeto "Android"), smartphone da Google, deve chegar ao mercado mundial agora em setembro. O interesse é conquistar mais uma fatia do mercado de tecnologia com uma solução simples, poderosa e barata.

O aparelho da Google, que deve concorrer com o iPhone da Apple, não deve se limitar somente a um único modelo de celular e, sim, de diferentes modelos de alguns fabricantes, como a HTC e a Samsung. Quem adquirir um destes aparelhos vai ter acesso a todas as tecnologias da Google: GMail, aplicativos Docs, GoogleMaps, monitoramento GPS, etc.


Existem rumores de que o "gPhone" — nome não oficial — possa também disputar espaço até mesmo com modelos de notebooks populares, com custo de produção mais baixo. O sistema operacional que controla o aparelho foi baseado no Linux e possui código aberto. As demais aplicações devem ser providas pela Google mesmo ou por empresas parceiras e desenvolvedoras de soluções.

O "gPhone" já havia sido anunciado no início de 2007, com o nome de "Google Switch", como um aparelho desenvolvido com tecnologia Samsung. Entretanto, a HTC, líder asiática na produção de eletrônicos, também deve estar desenvolvendo uma versão do aparelho.

Fonte: O Globo Online
Publicado no jornal O Debate em 30/ago/2007

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Pac Man ajuda a estudar a reação cerebral das pessoas

Uma equipe de pesquisadores do University College London desenvolveu um jogo de computador baseado no famoso Pac Man com o objetivo de estudar como o cérebro reage ao enfrentar situações de perigo. Ficou claro que o comportamento depende da distância em que a ameaça está porque mecanismos diferentes são ativados e indicam se o indivíduo deve fugir ou não.


Depois de tantos anos após o seu lançamento, o jogo Pac Man inspirou pesquisadores num estudo sobre a atividade cerebral humana frente a obstáculos e ameaças.

No jogo desenvolvido um predador caça um jogador voluntário dentro de um labirinto e as reações e a atividade cerebral desta pessoa examinada são medidas através de ressonância magnética. Quando o predador fica mais próximo, o temor de ser capturado faz a região cerebral que comanda a estratégia emitir estímulos imediatos para uma área que comanda a reação e o jogador foge; e ele recebe um choque elétrico suave toda vez em que é pego pelo predador.

Quando a ameaça está distante, a atividade do córtex pré-frontal - atrás das sobrancelhas - aumenta por causa da ansiedade e ajuda a controlar as reações. O curioso é que, ao pressentir o perigo, o funcionamento do cérebro assume uma postura mais primitiva de autoproteção e até se prepara para a dor. Dean Mobbs, líder da pesquisa, informou que a estratégia de sobrevivência é determinada pelo grau de ameaça que a pessoa sente; quanto mais perto está uma ameaça, mais impulsiva é a resposta do ser humano.

Se você é uma daquelas pessoas que acha que os jogos, principalmente os eletrônicos, foram criados apenas para divertir condicionando quem joga a ações meramente repetitivas de forma prejudicial, sem estímulo ao raciocínio e à criatividade, deve repensar seus conceitos. A maioria dos jogos surte efeito contrário, estimulando positivamente as reações humanas — o que deve ser verdadeiramente combatido é o exagero e o vício!

Publicado no jornal O Debate em 27/ago/2007