quarta-feira, 22 de julho de 2009

Falta de vergonha na cara

A Polícia Federal gravou, com autorização judicial, diálogos envolvendo o ex-presidente Jose Sarney, seu filho Fernando, sua neta Beatriz e um assessor parlamentar. O conteúdo nada mais é do que o "pedido" de emprego para o namorado de Beatriz, já que o irmão dela — que era assessor desde quando Sarney era presidente do Senado — resolveu sair porque "arrumou trabalho melhor". Observem o empenho e esforço dos envolvidos para que o rapaz seja empregado no menor tempo possível, sem concurso, sem entrevista, talvez sem qualificação alguma para o cargo!

Depois disso, o José Sarney nem pode vir com a alegação de que não sabia de "atos secretos", nepotismo e outros assuntos correlatos. É mentira da grossa e muita falta de vergonha na cara.
Por mim, seria preso hoje mesmo, sem direito a habeas corpus até o final do julgamento, e seria condenado a passar o resto da vida numa cadeia (comum) para servir de exemplo!
citando Millôr: "Todo político sábio fala duas vezes antes de pensar".

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