
Esta "segunda vida" não se limita a um jogo de computador; pode ser muito mais do que isso. À primeira vista, uma empresa pode acreditar que essa nova tecnologia não traz nenhum tipo de benefício, mas é um ledo engano, segundo a avaliação dos pesquisadores do Gartner. E quem começar a investigar e fazer experiências com esta outra forma de relacionamento agora, pode obter grande êxito nos aspectos que dependem de atuação colaborativa, trabalhos em equipe, práticas comunitárias, e muito mais.
Entretanto, qualquer investimento precisa ter limites até que o ambiente esteja maduro e estável. Empresas multinacionais já usam o mundo virtual para qualificar pessoal à distância, para testar a aceitação de um novo produto, ou para fazer simulações e definir estratégias antes que elas sejam implantadas no mundo real. Algumas atividades representam redução de custos, mas nenhuma grande ação, até o momento, em algo verdadeiramente lucrativo e livre de especulação.
É preciso ter a nítida compreensão de que, por trás de cada "avatar" (personagem criado no mundo virtual) existe uma pessoa de carne e osso, com opinião própria, aspectos culturais, preferências e comportamento desenvolvidos no mundo real. As atitudes podem variar conforme a índole e intenção de cada um. As regras para a convivência neste outro mundo ainda não são sólidas.
O planejamento para uma investida dessa natureza deve ser muito bem feito. Quem conseguir se firmar nesse meio antes dos concorrentes, participando de forma relevante e agregando valor ao seu produto ou serviço, certamente pode tomar o rumo de um futuro promissor. Mas o próprio Gartner alerta que não adianta pensar em lucro num universo virtual pelos próximos 3 anos.
Fonte: IDG Now!
Publicado no jornal O Debate em 25/mai/2007
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